Dr. Cláudio Sorrilha

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Estenose do Canal Vertebral

Estenose do canal vertebral é o estreitamento do espaço por onde passam medula e raízes nervosas, levando à claudicação neurogênica (dor, formigamento e fraqueza ao caminhar). O diagnóstico é feito por exame clínico e ressonância magnética, e o tratamento vai de abordagens conservadoras (medicação, fisioterapia e bloqueios) até a descompressão cirúrgica minimamente invasiva.

Estenose do Canal Vertebral

O termo estenose do canal vertebral significa a diminuição do espaço anatômico do canal espinhal (local por onde passam a medula e as raízes nervosas) e está associado a uma infinidade de sintomas clínicos. Sua incidência é quatro vezes maior na região lombar do que na cervical.

O sintoma característico é a claudicação neurogênica intermitente, que consiste na dificuldade de caminhar curtas distâncias devido a dores nas pernas e nas costas, às vezes acompanhadas de formigamento e fraqueza. O paciente precisa sentar-se ou descansar para poder voltar a caminhar. Na maioria das vezes, isso relaciona-se à degeneração crônica, resultando em instabilidade e compressão das raízes nervosas.

É mais comum após os 60 anos, mas alguns pacientes apresentam essa degeneração de forma precoce (por predisposição genética ou associada à artrose e outras doenças).

O diagnóstico baseia-se nos sintomas clínicos e deve ser confirmado por exame de imagem (ressonância magnética da coluna).

O tratamento depende do grau de comprometimento neurológico e da limitação funcional do paciente.

Inicialmente, pode-se optar pelo tratamento conservador, com medicações específicas para dor neuropática, fisioterapia e bloqueios analgésicos. Nos casos em que a alteração anatômica é muito intensa ou os sintomas não melhoram com o tratamento conservador, a correção cirúrgica torna-se necessária.

O objetivo da cirurgia é melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo a dor e possíveis déficits neurológicos, por meio da descompressão dos nervos afetados.

Existem diferentes técnicas de abordagem cirúrgica, mas as mais indicadas atualmente são as minimamente invasivas – cirurgia microscópica ou vídeo-endoscopia.