O disco intervertebral é uma estrutura cartilaginosa cuja função é amortecer impactos e permitir os movimentos da coluna vertebral.
Ele possui duas partes principais:
– o ânulo fibroso (camada externa rígida)
– o núcleo pulposo (parte interna de consistência gelatinosa)
Quando o ânulo fibroso sofre rompimentos ou fissuras, o núcleo perde seu formato original e extravasa por essas aberturas. Esse processo recebe o nome de hérnia de disco.
Por que isso acontece?
Vários fatores podem comprometer o disco intervertebral e levar à hérnia de disco:
– Fatores genéticos: predisposição hereditária.
– Tabagismo: acelera o envelhecimento precoce do disco.
– Sedentarismo e enfraquecimento da musculatura de sustentação da coluna.
– Obesidade.
– Excesso de carga: levantamento de pesos muito altos no trabalho ou em atividades físicas.
– Postura inadequada mantida por longos períodos, seja no trabalho ou nas tarefas diárias.
– Traumatismos repetitivos, no esporte ou no ambiente profissional.
– Envelhecimento natural do disco ao longo do tempo.
Os sintomas da hérnia de disco costumam aparecer meses ou até anos antes do diagnóstico, muitas vezes na forma de dores nas costas que são ignoradas. Embora não sejam exclusivos, esses sinais são importantes alertas.
Principais sintomas:
– Dor nas costas persistente (geralmente por mais de um mês).
– Dificuldade para manter a coluna ereta ao sentar por mais de 10 minutos.
– Fraqueza nas pernas ou nos braços.
– Formigamento, dor ou dormência em braços e pernas.
– Dores de cabeça associadas a desconforto na nuca, irradiando para os ombros.
Se você apresentar algum desses sintomas, procure um especialista em coluna para diagnóstico e tratamento adequados. Não se automedique nem espere que a dor passe sozinha.
